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9:19
Quanto às forças, eis que ele é o forte; e, quanto ao juízo, quem me citará com ele?
9:20
Se eu me justificar, a minha boca me condenará; se for perfeito, então ela me declarará perverso.
9:21
Se for perfeito, não estimo a minha alma; desprezo a minha vida.
9:22
A coisa é esta; por isso eu digo que ele consome ao perfeito e ao ímpio.
9:23
Quando o açoite mata de repente, então ele zomba da prova dos inocentes.
9:24
A terra é entregue nas mãos do ímpio; ele cobre o rosto dos juízes; se não é ele, quem é, logo?
9:25
E os meus dias são mais velozes do que um correio; fugiram, e não viram o bem.
9:26
Passam como navios veleiros; como águia que se lança à comida.
9:27
Se eu disser: Eu me esquecerei da minha queixa, e mudarei o meu aspecto e tomarei alento,
9:28
Receio todas as minhas dores, porque bem sei que não me terás por inocente.
9:29
E, sendo eu ímpio, por que trabalharei em vão?
9:30
Ainda que me lave com água de neve, e purifique as minhas mãos com sabão,
9:31
Ainda me submergirás no fosso, e as minhas próprias vestes me abominarão.
9:32
Porque ele não é homem, como eu, a quem eu responda, vindo juntamente a juízo.
9:33
Não há entre nós árbitro que ponha a mão sobre nós ambos.
9:34
Tire ele a sua vara de cima de mim, e não me amedronte o seu terror.
9:35
Então falarei, e não o temerei; porque não sou assim em mim mesmo.
10:1
A MINHA alma tem tédio da minha vida; darei livre curso à minha queixa, falarei na amargura da minha alma.
10:2
Direi a Deus: Não me condenes; faze-me saber por que contendes comigo.
10:3
Parece-te bem que me oprimas, que rejeites o trabalho das tuas mãos e resplandeças sobre o conselho dos ímpios?
10:4
Tens tu porventura olhos de carne? Vês tu como vê o homem?
10:5
São os teus dias como os dias do homem? Ou são os teus anos como os anos de um homem,
10:6
Para te informares da minha iniqüidade, e averiguares o meu pecado?
10:7
Bem sabes tu que eu não sou iníquo; todavia ninguém há que me livre da tua mão.
10:8
As tuas mãos me fizeram e me formaram completamente; contudo me consomes.
10:9
Peço-te que te lembres de que como barro me formaste e me farás voltar ao pó.
10:10
Porventura não me vazaste como leite, e como queijo não me coalhaste?
10:11
De pele e carne me vestiste, e de ossos e nervos me teceste.
10:12
Vida e misericórdia me concedeste; e o teu cuidado guardou o meu espírito.
10:13
Porém estas coisas as ocultaste no teu coração; bem sei eu que isto esteve contigo.
10:14
Se eu pecar, tu me observas; e da minha iniqüidade não me escusarás.
10:15
Se for ímpio, ai de mim! E se for justo, não levantarei a minha cabeça; farto estou da minha ignomínia; e vê qual é a minha aflição,
10:16
Porque se vai crescendo; tu me caças como a um leão feroz; tornas a fazer maravilhas para comigo.
10:17
Tu renovas contra mim as tuas testemunhas, e multiplicas contra mim a tua ira; revezes e combate estão comigo.
10:18
Por que, pois, me tiraste da madre? Ah! se então tivera expirado, e olho nenhum me visse!
10:19
Então eu teria sido como se nunca fora; e desde o ventre seria levado à sepultura!
10:20
Porventura não são poucos os meus dias? Cessa, pois, e deixa-me, para que por um pouco eu tome alento.
10:21
Antes que eu vá para o lugar de que não voltarei, à terra da escuridão e da sombra da morte;
10:22
Terra escuríssima, como a própria escuridão, terra da sombra da morte e sem ordem alguma, e onde a luz é como a escuridão.
11:1
ENTÃO respondeu Zofar, o naamatita, e disse:
11:2
Porventura não se dará resposta à multidão de palavras? E o homem falador será justificado?
11:3
Às tuas mentiras se hão de calar os homens? E zombarás tu sem que ninguém te envergonhe?
11:4
Pois dizes: A minha doutrina é pura, e limpo sou aos teus olhos.
11:5
Mas na verdade, quem dera que Deus falasse e abrisse os seus lábios contra ti!
11:6
E te fizesse saber os segredos da sabedoria, que é multíplice em eficácia; sabe, pois, que Deus exige de ti menos do que merece a tua iniqüidade.
11:7
Porventura alcançarás os caminhos de Deus, ou chegarás à perfeição do Todo-Poderoso?
11:8
Como as alturas dos céus é a sua sabedoria; que poderás tu fazer? É mais profunda do que o inferno, que poderás tu saber?
11:9
Mais comprida é a sua medida do que a terra, e mais larga do que o mar.
11:10
Se ele passar, aprisionar, ou chamar a juízo, quem o impedirá?
11:11
Porque ele conhece aos homens vãos, e vê o vício; e não o terá em consideração?
11:12
Mas o homem vão é falto de entendimento; sim, o homem nasce como a cria do jumento montês.
11:13
Se tu preparares o teu coração, e estenderes as tuas mãos para ele;
11:14
Se há iniqüidade na tua mão, lança-a para longe de ti e não deixes habitar a injustiça nas tuas tendas.
11:15
Porque então o teu rosto levantarás sem mácula; e estarás firme, e não temerás.
11:16
Porque te esquecerás do cansaço, e lembrar-te-ás dele como das águas que já passaram.
11:17
E a tua vida mais clara se levantará do que o meio dia; ainda que haja trevas, será como a manhã.
11:18
E terás confiança, porque haverá esperança; olharás em volta e repousarás seguro.
11:19
E deitar-te-ás, e ninguém te espantará; muitos suplicarão o teu favor.
11:20
Porém os olhos dos ímpios desfalecerão, e perecerá o seu refúgio; e a sua esperança será o expirar da alma.
12:1
ENTÃO Jó respondeu, dizendo:
12:2
Na verdade, vós sois o povo, e convosco morrerá a sabedoria.
12:3
Também eu tenho entendimento como vós, e não vos sou inferior; e quem não sabe tais coisas como essas?
12:4
Eu sou motivo de riso para os meus amigos; eu, que invoco a Deus, e ele me responde; o justo e perfeito serve de zombaria.
12:5
Tocha desprezível é, na opinião do que está descansado, aquele que está pronto a vacilar com os pés.
12:6
As tendas dos assoladores têm descanso, e os que provocam a Deus estão seguros; nas suas mãos Deus lhes põe tudo.
12:7
Mas, pergunta agora às alimárias, e cada uma delas te ensinará; e às aves dos céus, e elas te farão saber;
12:8
Ou fala com a terra, e ela te ensinará; até os peixes do mar te contarão.
12:9
Quem não entende, por todas estas coisas, que a mão do SENHOR fez isto?
12:10
Na sua mão está a alma de tudo quanto vive, e o espírito de toda a carne humana.
12:11
Porventura o ouvido não provará as palavras, como o paladar prova as comidas?
12:12
Com os idosos está a sabedoria, e na longevidade o entendimento.
12:13
Com ele está a sabedoria e a força; conselho e entendimento tem.
12:14
Eis que ele derruba, e ninguém há que edifique; prende um homem, e ninguém há que o solte.
12:15
Eis que ele retém as águas, e elas secam; e solta-as, e elas transtornam a terra.
12:16
Com ele está a força e a sabedoria; seu é o que erra e o que o faz errar.
12:17
Aos conselheiros leva despojados, e aos juízes faz desvairar.
12:18
Solta a autoridade dos reis, e ata o cinto aos seus lombos.
12:19
Aos sacerdotes leva despojados, aos poderosos transtorna.
12:20
Aos acreditados tira a fala, e tira o entendimento aos anciãos.
12:21
Derrama desprezo sobre os príncipes, e afrouxa o cinto dos fortes.
12:22
Das trevas descobre coisas profundas, e traz à luz a sombra da morte.
12:23
Multiplica as nações e as faz perecer; dispersa as nações, e de novo as reconduz.
12:24
Tira o entendimento aos chefes dos povos da terra, e os faz vaguear pelos desertos, sem caminho.
12:25
Nas trevas andam às apalpadelas, sem terem luz, e os faz desatinar como ébrios.
13:1
EIS que tudo isto viram os meus olhos, e os meus ouvidos o ouviram e entenderam.
13:2
Como vós o sabeis, também eu o sei; não vos sou inferior.
13:3
Mas eu falarei ao Todo-Poderoso, e quero defender-me perante Deus.
13:4
Vós, porém, sois inventores de mentiras, e vós todos médicos que não valem nada.
13:5
Quem dera que vos calásseis de todo, pois isso seria a vossa sabedoria.
13:6
Ouvi agora a minha defesa, e escutai os argumentos dos meus lábios.
13:7
Porventura por Deus falareis perversidade e por ele falareis mentiras?
13:8
Fareis acepção da sua pessoa? Contendereis por Deus?
13:9
Ser-vos-ia bom, se ele vos esquadrinhasse? Ou zombareis dele, como se zomba de algum homem?
13:10
Certamente vos repreenderá, se em oculto fizerdes acepção de pessoas.
13:11
Porventura não vos espantará a sua alteza, e não cairá sobre vós o seu terror?
13:12
As vossas memórias são como provérbios de cinza; as vossas defesas como defesas de lodo.
13:13
Calai-vos perante mim, e falarei eu, e venha sobre mim o que vier.
13:14
Por que razão tomarei eu a minha carne com os meus dentes, e porei a minha vida na minha mão?
13:15
Ainda que ele me mate, nele esperarei; contudo os meus caminhos defenderei diante dele.
13:16
Também ele será a minha salvação; porém o hipócrita não virá perante ele.
13:17
Ouvi com atenção as minhas palavras, e com os vossos ouvidos a minha declaração.
13:18
Eis que já tenho ordenado a minha causa, e sei que serei achado justo.
13:19
Quem é o que contenderá comigo? Se eu agora me calasse, renderia o espírito.
13:20
Duas coisas somente não faças para comigo; então não me esconderei do teu rosto:
13:21
Desvia a tua mão para longe, de mim, e não me espante o teu terror.
13:22
Chama, pois, e eu responderei; ou eu falarei, e tu me responderás.
13:23
Quantas culpas e pecados tenho eu? Notifica-me a minha transgressão e o meu pecado.
13:24
Por que escondes o teu rosto, e me tens por teu inimigo?
13:25
Porventura acossarás uma folha arrebatada pelo vento? E perseguirás o restolho seco?
13:26
Por que escreves contra mim coisas amargas e me fazes herdar as culpas da minha mocidade?
13:27
Também pões os meus pés no tronco, e observas todos os meus caminhos, e marcas os sinais dos meus pés.
13:28
E ele me consome como a podridão, e como a roupa, à qual rói a traça.
14:1
O HOMEM, nascido da mulher, é de poucos dias e farto de inquietação.
14:2
Sai como a flor, e murcha; foge também como a sombra, e não permanece.
14:3
E sobre este tal abres os teus olhos, e a mim me fazes entrar no juízo contigo.
14:4
Quem do imundo tirará o puro? Ninguém.
14:5
Visto que os seus dias estão determinados, contigo está o número dos seus meses; e tu lhe puseste limites, e não passará além deles.
14:6
Desvia-te dele, para que tenha repouso, até que, como o jornaleiro, tenha contentamento no seu dia.
14:7
Porque há esperança para a árvore que, se for cortada, ainda se renovará, e não cessarão os seus renovos.
14:8
Se envelhecer na terra a sua raiz, e o seu tronco morrer no pó,
14:9
Ao cheiro das águas brotará, e dará ramos como uma planta.
14:10
Porém, morto o homem, é consumido; sim, rendendo o homem o espírito, então onde está ele?
14:11
Como as águas se retiram do mar, e o rio se esgota, e fica seco,
14:12
Assim o homem se deita, e não se levanta; até que não haja mais céus, não acordará nem despertará de seu sono.
14:13
Quem dera que me escondesses na sepultura, e me ocultasses até que a tua ira se fosse; e me pusesses um limite, e te lembrasses de mim!
14:14
Morrendo o homem, porventura tornará a viver? Todos os dias de meu combate esperaria, até que viesse a minha mudança.
14:15
Chamar-me-ias, e eu te responderia, e terias afeto à obra de tuas mãos.
14:16
Mas agora contas os meus passos; porventura não vigias sobre o meu pecado?
14:17
A minha transgressão está selada num saco, e amontoas as minhas iniqüidades.
14:18
E, na verdade, caindo a montanha, desfaz-se; e a rocha se remove do seu lugar.
14:19
As águas gastam as pedras, as cheias afogam o pó da terra; e tu fazes perecer a esperança do homem;
14:20
Tu para sempre prevaleces contra ele, e ele passa; mudas o seu rosto, e o despedes.
14:21
Os seus filhos recebem honra, sem que ele o saiba; são humilhados; sem que ele o perceba;
14:22
Mas a sua carne nele tem dores; e a sua alma nele lamenta.
15:1
ENTÃO respondeu Elifaz o temanita, e disse:
15:2
Porventura proferirá o sábio vã sabedoria? E encherá do vento oriental o seu ventre,
15:3
Argüindo com palavras que de nada servem, e com razões, de que nada aproveita?
15:4
E tu tens feito vão o temor, e diminuis os rogos diante de Deus.
15:5
Porque a tua boca declara a tua iniqüidade; e tu escolhes a língua dos astutos.
15:6
A tua boca te condena, e não eu, e os teus lábios testificam contra ti.
15:7
És tu porventura o primeiro homem que nasceu? Ou foste formado antes dos outeiros?
15:8
Ou ouviste o secreto conselho de Deus e a ti só limitaste a sabedoria?
15:9
Que sabes tu, que nós não saibamos? Que entendes, que não haja em nós?
15:10
Também há entre nós encanecidos e idosos, muito mais idosos do que teu pai.
15:11
Porventura fazes pouco caso das consolações de Deus, e da suave palavra que te dirigimos?
15:12
Por que te arrebata o teu coração, e por que piscam os teus olhos?
15:13
Para virares contra Deus o teu espírito, e deixares sair tais palavras da tua boca?
15:14
Que é o homem, para que seja puro? E o que nasce da mulher, para ser justo?
15:15
Eis que ele não confia nos seus santos, e nem os céus são puros aos seus olhos.
15:16
Quanto mais abominável e corrupto é o homem que bebe a iniqüidade como a água?
15:17
Escuta-me, mostrar-te-ei; e o que tenho visto te contarei
15:18
(O que os sábios anunciaram, ouvindo-o de seus pais, e o não ocultaram;
15:19
Aos quais somente se dera a terra, e nenhum estranho passou por entre eles):
15:20
Todos os dias o ímpio é atormentado, e se reserva, para o tirano, um certo número de anos.
15:21
O sonido dos horrores está nos seus ouvidos; até na paz lhe sobrevém o assolador.
15:22
Não crê que tornará das trevas, mas que o espera a espada.
15:23
Anda vagueando por pão, dizendo: Onde está? Bem sabe que já o dia das trevas lhe está preparado, à mão.
15:24
Assombram-no a angústia e a tribulação; prevalecem contra ele, como o rei preparado para a peleja;
15:25
Porque estendeu a sua mão contra Deus, e contra o Todo-Poderoso se embraveceu.
15:26
Arremete contra ele com a dura cerviz, e contra os pontos grossos dos seus escudos.
15:27
Porquanto cobriu o seu rosto com a sua gordura, e criou gordura nas ilhargas.
15:28
E habitou em cidades assoladas, em casas em que ninguém morava, que estavam a ponto de fazer-se montões de ruínas.
15:29
Não se enriquecerá, nem subsistirá a sua fazenda, nem se estenderão pela terra as suas possessões.
15:30
Não escapará das trevas; a chama do fogo secará os seus renovos, e ao sopro da sua boca desaparecerá.
15:31
Não confie, pois, na vaidade, enganando-se a si mesmo, porque a vaidade será a sua recompensa.
15:32
Antes do seu dia ela se consumará; e o seu ramo não reverdecerá.
15:33
Sacudirá as suas uvas verdes, como as da vide, e deixará cair a sua flor como a oliveira,
15:34
Porque a congregação dos hipócritas se fará estéril, e o fogo consumirá as tendas do suborno.
15:35
Concebem a malícia, e dão à luz a iniqüidade, e o seu ventre prepara enganos.
16:1
ENTÃO respondeu Jó, dizendo:
16:2
Tenho ouvido muitas coisas como estas; todos vós sois consoladores molestos.
16:3
Porventura não terão fim essas palavras de vento? Ou o que te irrita, para assim responderes?
16:4
Falaria eu também como vós falais, se a vossa alma estivesse em lugar da minha alma, ou amontoaria palavras contra vós, e menearia contra vós a minha cabeça?
16:5
Antes vos fortaleceria com a minha boca, e a consolação dos meus lábios abrandaria a vossa dor.
16:6
Se eu falar, a minha dor não cessa, e, calando-me eu, qual é o meu alívio?
16:7
Na verdade, agora tu me tens fatigado; tu assolaste toda a minha companhia,
16:8
Testemunha disto é que já me fizeste enrugado, e a minha magreza já se levanta contra mim, e no meu rosto testifica contra mim.
16:9
Na sua ira me despedaçou, e ele me perseguiu; rangeu os seus dentes contra mim; aguça o meu adversário os seus olhos contra mim.
16:10
Abrem a sua boca contra mim; com desprezo me feriram nos queixos, e contra mim se ajuntam todos.
16:11
Entrega-me Deus ao perverso, e nas mãos dos ímpios me faz cair.
16:12
Descansado estava eu, porém ele me quebrantou; e pegou-me pela cerviz, e me despedaçou; também me pôs por seu alvo.
16:13
Cercam-me os seus flecheiros; atravessa-me os rins, e não me poupa, e o meu fel derrama sobre a terra,
16:14
Fere-me com ferimento sobre ferimento; arremete contra mim como um valente.
16:15
Cosi sobre a minha pele o cilício, e revolvi a minha cabeça no pó.
16:16
O meu rosto está todo avermelhado de chorar, e sobre as minhas pálpebras está a sombra da morte:
16:17
Apesar de não haver violência nas minhas mãos, e de ser pura a minha oração.
16:18
Ah! terra, não cubras o meu sangue e não haja lugar para ocultar o meu clamor!
16:19
Eis que também agora a minha testemunha está no céu, e nas alturas o meu testemunho está.
16:20
Os meus amigos são os que zombam de mim; os meus olhos se desfazem em lágrimas diante de Deus.
16:21
Ah! se alguém pudesse contender com Deus pelo homem, como o homem pelo seu próximo!
16:22
Porque decorridos poucos anos, eu seguirei o caminho por onde não tornarei.
17:1
O MEU espírito se vai consumindo, os meus dias se vão apagando, e só tenho perante mim a sepultura.
17:2
Deveras estou cercado de zombadores, e os meus olhos contemplam as suas provocações.
17:3
Promete agora, e dá-me um fiador para contigo; quem há que me dê a mão?
17:4
Porque aos seus corações encobriste o entendimento, por isso não os exaltarás.
17:5
O que denuncia os seus amigos, a fim de serem despojados, também os olhos de seus filhos desfalecerão.
17:6
Porém a mim me pôs por um provérbio dos povos, de modo que me tornei uma abominação para eles.
17:7
Pelo que já se escureceram de mágoa os meus olhos, e já todos os meus membros são como a sombra.
17:8
Os retos pasmarão disto, e o inocente se levantará contra o hipócrita.
17:9
E o justo seguirá o seu caminho firmemente, e o puro de mãos irá crescendo em força.
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